Reflexão sobre Anexo 7

 

O Desenho Universal para a Aprendizagem (DUA) assenta em práticas pedagógicas flexíveis que oferecem oportunidades e alternativas acessíveis para todos os alunos em termos de métodos, materiais, ferramentas, suporte e formas de avaliação, sem alterar o nível de desafio e mantendo elevadas expetativas de aprendizagem. Pretende-se, assim, identificar e remover as barreiras à aprendizagem e participação e maximizar as oportunidades de aprendizagem para todos os alunos. (...)

 


É o agir da pessoa que reorganiza a forma como o cérebro se organiza. Mas, se ainda está em momento de estruturar um conhecimento, uma capacidade, uma atitude, esse processo é ainda frágil e com erros. O cérebro não o saberá fazer em total autonomia. Por isso, a atividade carece de mediação, algo exterior ao aluno que suporta o processo através do qual ele realiza a sua atividade, por exemplo, o docente, um objeto, uma situação, um par...

A mediação da aprendizagem é muito importante no processo de ensino e de aprendizagem. Os conteúdos estão cada vez mais à disposição dos alunos, sendo o desenvolvimento da autonomia cada vez mais premente.

Ensinar para o cérebro aprender implica que o docente, assumindo o papel de facilitador da aprendizagem, invista um esforço significativo em práticas pedagógicas, que:

  • Envolvam o aluno e o tornem ativo no processo de construção;
  • Tenham em consideração diferentes capacidades e estilos dos alunos na apropriação e expressão do conhecimento;
  • Foquem o desenvolvimento dos alunos nas suas capacidades executivas e de metacognição – responsáveis pela construção de um cérebro “learn to be ready”. (…)

 

Retirado de "Módulo 3: Desenho Universal para a Aprendizagem"


A partir da análise do Anexo 7 – Exemplo de instrumento para autorreflexão – Desenho Universal para a Aprendizagem do Manual de Apoio à Prática - Para uma Educação Inclusiva (Pereira et al., 2018):

1. Como pode o DUA ser aplicado mais eficazmente?

2. Consideram que a vossas escolas estão prontas a implementar o DUA?

3. Que dimensões consideram mais difíceis de implementar?

4. Que práticas já implementam que são compatíveis com o DUA? Quais é que são divergentes com esta abordagem?

5. Que condições necessitariam para uma implementação do DUA mais eficaz?

23 comentários:

  1. Sala 5- Francisca Leitão, Carla Figueiredo, Silvana Costa e Sara Rocha
    1- O DUA pode ser aplicado mais eficazmente quando existem recursos técnicos, humanos e materiais adequados e a sua implementação é iniciada o mais cedo possível.
    2- As nossas escolas não estão prontas a implementar o DUA por não ter os recursos disponíveis, uma vez que a maioria não tem (terapeutas, psicólogos, ...), bem como questões da própria organização da escola (n.º de alunos por docentes, horários, tamanho de salas, pares pedagógicos, ...)
    3- A dimensão mais difícil de implementar é a 3.ª dimensão (aprender PORQUÊ).
    4- De um modo geral as práticas utilizadas, de acordo com o Anexo 7 são compatíveis com o DUA (diversificamos materiais, documentos, metodologias

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  2. Sala 5 (cont.)
    As divergentes diz respeito à utilização de recursos não suportados pelo sistema da escola , nomeadamente a utilização da internet, equipamentos obsoletos, ...

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  3. Sala 2: Alexandra Melo; Ana Amigo; Isabel Vicente; Élia Silva e Vanda Dias

    Pergunta 1:
    Utilizar materiais em diferentes formatos e instrumentos e meios de avaliação diferenciados.
    Criar rotinas de trabalho em sala de aula, de forma a desenvolver a autonomia dos alunos.
    Permitir que os alunos, quando se aplique, desenvolvam trabalhos em pequenos grupos. Uma sugestão seria fazer uma parte da aula em grande grupo e a restante, em pequenos grupo onde se fomenta o trabalho prático a pares.
    Criar momentos de autoavaliação regulares e dar feedback constante aos alunos, do seu percurso. O que pode melhorar e como pode melhorar.
    Possibilitar várias opções de tarefas para que o aluno sistematize as aprendizagens, quer em casa quer na escola.
    Permitir a intervenção dos alunos em sala de aula e que estes respondam utilizando diferentes formas de resposta, tais como, khaoot, jogos, desenhos.
    Tentar disponibilizar aos alunos tarefas diferentes que não sejam apenas em papel e aceitar que os alunos nos devolvam as respostas também em formatos que melhor se ajustam às suas caraterísticas.

    Pergunta 2: Podemos considerar que, de acordo com o anexo 7, cada docente pode aplicar diferentes práticas pedagógicas que vão ao encontro do DUA.

    Pergunta 3: Como estão organizados os tempos letivos, a partir do 2º ciclo, consideramos que se torna difícil gerir o tempo, sem a ajuda de outro docente em sala de aula, para aplicar estratégias diferentes no processo de ensino – aprendizagem. Dar resposta às necessidades e dificuldades de cada aluno, é difícil num tempo de 50 minutos.

    Pergunta 4: Utilização de um plano individual de trabalho. Grelha de registo de trabalho autónomo. Grelhas de autoavaliação, rúbricas, grelhas de observação direta nas aulas. Fomentar a participação dos alunos, promoção do trabalho em pequenos grupos.

    Pergunta 5: As equipas pedagógicas e multidisciplinares devem trabalhar mais em articulação. Receber formação gratuita por parte do ministério da educação, para a implementação destes projetos em horário laboral. Fazer turmas piloto e monitorizações periódicas para avaliar o sucesso da implementação de práticas diferentes ao longo do ano.

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  4. Sala 5 (cont.)
    5- Tal como respondemos na questão 1 (recursos humanos, materiais, equipamentos, rede internet. ...),

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  5. Sala6 - Célia Sol, Márcia Ramalho e Teresa Cunqueiro30 de outubro de 2023 às 20:36

    1. Como pode o DUA ser aplicado mais eficazmente?
    Com mais recursos nas escolas, currículos não tão focados nos resultados finais dos exames, currículos menos extensos, turmas com menos alunos

    2. Consideram que a vossas escolas estão prontas a implementar o DUA?
    Não, tendo em conta as necessidades identificadas na questão anterior.

    3. Que dimensões consideram mais difíceis de implementar?
    Consideramos a dimensão relacionada às Redes de Reconhecimento, como a mais difícil de implementar, face ao elevado número de alunos por turma (Consigo identificar que ferramentas e metodologias melhor funcionam com cada aluno? – Anexo 7)

    4. Que práticas já implementam que são compatíveis com o DUA? Quais é que são divergentes com esta abordagem?
    Apresentação de materiais diversificados; documentação diversificada adequada aos alunos (fotocópias); materiais acessíveis disponibilizados aos alunos passíveis de serem usados em casa, por exemplo; prática pedagógica realizada em grande grupo e pequenos grupos, em função das necessidades da turma; as tarefas são diferenciadas em função das necessidades dos alunos.

    5. Que condições necessitariam para uma implementação do DUA mais eficaz?
    Turmas com menos alunos e aplicação do DUA nos anos iniciais do percurso escolar.

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  6. Sala 3: Florbela Fernandes; Fernanda Sequeira; Luísa Santos; Teresa Silva
    De acordo com ao anexo 7:
    1- Consideramos que na nossa prática letiva desdobramo-nos e conseguimos efetuar a maioria do que está esquematizado no documento, apesar da falta de existência de mais recursos humanos e materiais com reforço nos primeiros ciclos de ensino;
    - Redução do número de alunos por turma.
    2- Apesar de não reunirmos as condições necessárias para a implementação do DUA, conseguimos fazê-los com os escassos recursos disponíveis.
    3- Consideramos ser mais difícil a implementação do "como" ajudar os alunos a aprender e a avaliar os seus trabalhos, estimulando quotidianamente a motivação do aluno, no seu processo de aprendizagem.
    4- Apesar dos poucos recursos disponíveis, temos o cuidado de diversificar os materiais de trabalho, assim como as dinâmicas de sala de aula, mesmo que implique ser o professor a investir do seu bolso e do seu tempo.
    5- São necessárias condições para desenvolver atividades no âmbito digital (rede elétrica), tendo em conta o desenvolvimento da literacia digital para fins pedagógicos.

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  7. Alina Pereira/Cristina Pombal/Paula Coelho/Manuela Pedroto/Maria Nunes
    1. Como pode o DUA ser aplicado mais eficazmente?
    O Dua pode ser mais eficazmente aplicado se utilizarmos materiais diversificados, incluindo os suportes escritos (imagens de suporte, diagramas, mapas concetuais, grelhas de registo etc.). Uma prática pedagógica concentrada em pequenos grupos e no trabalho de investigação. Os matérias disponibilizados aos alunos deverão ser acessíveis.
    2. Consideram que a vossas escolas estão prontas a implementar o DUA?
    Nem todas as escolas estão prontas para implementar o DUA devido a vários constrangimentos: nomeadamente a falta de recursos digitais (tanto para os alunos como para os professores), dificuldade de acesso à rede.
    A prática pedagógica é na maioria realizada em grande grupo devido à extensão do currículo, com exceção no 1.º Ciclo devido à monodocência.
    3. Que dimensões consideram mais difíceis de implementar?
    As dimensões mais difíceis de implementar são a que permitem que os alunos tenham consciência das ferramentas e metodologias que melhor funcionam com eles e realizar atividades de sala de aula e trabalhos de casa diferentes para cada aluno.
    4. Que práticas já implementam que são compatíveis com o DUA? Quais é que são divergentes com esta abordagem?
    Implementamos materiais diversificados (diagramas, mapas concetuais, grelhas de registo, vídeos, gráficos, materiais manipulativos). Grande parte das restantes.
    5. Que condições necessitariam para uma implementação do DUA mais eficaz?

    Existência de equipas técnicas para apoiar na implementação do DUA, turmas mais pequenas, partilha de boas práticas, mais recursos digitais, materiais e humanos, redução e reajuste dos currículos, mais envolvimento das famílias e de toda a Comunidade Educativa.




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  8. Grupo 4 - Ilda Trota, Ana Póvoas, Silvia Francisco, Sónia Canudo e Júlia Brito

    Pergunta 1 – Planificar e articular tendo em consideração o interesse dos alunos. Utilizando estratégias diferenciadas. Apresentar os conteúdos de diversas formas, utilizando vocabulário de eles entendem. Dar aos alunos oportunidade de se expressarem e proporcionar

    Pergunta 2 - Não. Falta de técnicos e professores de apoio e educação especial. O número elevado de alunos por turma e de turmas por professor.

    Pergunta 3 – Consideramos mais difíceis de implementar redes de estratégia, pois o número de alunos por turma é muito elevado, condicionando o conhecimento efetivo dos alunos e adaptar as estratégias às suas necessidades e motivações.

    Pergunta 4 – Sim, com a utilização de materiais diversificados e a prática pedagógica em grande grupo, mas sempre que possível, a pares e pequenos grupos. A escolha da ferramenta para recolha de informação pelos alunos é muito divergente e condicionante. É importante dar aos alunos oportunidade para falarem e exprimirem

    Pergunta 5 – Mudança das diretrizes da tutela, gostaríamos de ter mais capacidade de flexibilizar as regras e adaptá-las ao contexto local. Redução do número de alunos por turma e de turmas por professor. As lideranças

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  9. Sala 1: Rui Carvalho
    Sónia Pacheco
    Daniel Faria
    José Libreiro

    1- Planificar tendo por base os interesses, os pré-requisitos e as expectativas dos alunos; Definir e implementar estratégias diferenciadas; Aplicação e implementação de conteúdos e estratégias de modo mais inovador e individualizado, recorrendo a diferentes metodologias e ferramentas (learning apps, Genially...); Dar voz aos alunos.

    2- Nenhuma das nossas escolas está preparada para a implementação do DUA: falta de recursos humanos; falta de recursos materiais; formação em modelos de ensino mais específicos para a cultura e objetivos de cada estabelecimento de ensino; número elevado de alunos por turma.

    3- Rede de reconhecimento: associada às lacunas de recursos humanos e materiais.
    Rede de Estratégia: associada ao elevado número de alunos por turma.

    4- Ponto forte e que já implementamos: Rede afetiva
    Ponto fraco/divergente: oferta de escola pouco flexível e obsoleta; validação dos conhecimentos porque se baseia essencialmente num currículo/programa e no uso excessivo de testes/exames.

    5- Alterações:
    - nas politicas da tutela
    - nas ações das lideranças
    - aumentar a qualidade e diversificação da formação para toda a comunidade educativa.

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  10. Sala 2: Natália Gonçalves, Manuela Lapa e Dora Serafim

    1. Aluno no centro da aprendizagem, tendo em conta os seus interesses e motivações para aprender, escutando a sua voz, usando estratégias diversificadas de apresentação de conteúdos de diferentes formas.
    2. Nem todas as nossas escolas estão prontas, há muitos constrangimentos: falta de recursos materiais, acesso à internet, burocracia, espaço de trabalho (salas partilhadas), etc.
    3. As dimensões mais difíceis de implementar são as de reconhecimento, apresentar os conteúdos em disciplinas específicas de diferentes formas, nem sempre é fácil, por constrangimentos diversos.
    4. Forma diferente de apresentar conteúdos e utilização de estratégias. Partir do que os alunos sabem dos seus interesses/motivações, escutando-os.
    5. Mais recursos, menos alunos por turma, mais apoio por parte das chefias, maior flexibilidade nas regras, adaptando-as ao contexto onde estamos estamos inseridos, haver uma maior flexibilidade na implementação do currículo.

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  11. Sala 3 – Ana Luísa Sorna; Paula Filipe; Mónica Romão

    1. Diversificação de materiais; Redução de número de alunos por turma e Prática pedagógica centrada maioritariamente em pequenos grupos; Internet de banda larga.

    2. As nossas escolas não estão ainda prontas para aplicar o DUA, apesar de algumas práticas pedagógicas já estarem a ser implementadas, estas funcionariam melhor se houvesse mais recursos disponíveis e se as lideranças estivessem mais recetivas a certas mudanças.

    3. Aprender PORQUÊ. Cada vez se torna mais difícil estimular o interesse e a motivação por aprender.

    4. Através da diversificação dos materiais de trabalho (mapas concetuais, vídeos, gráficos, kahoot, padlet, classroom, aulas práticas), assim como as dinâmicas de sala de aula.

    5. Internet de banda larga; instalações elétricas; reajuste dos currículos; redução do número de alunos por turma.

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  12. Sala 4
    Ana Gonçalves
    Sandra Pina
    Susana Ramos

    1 - O DUA pode ser aplicado mais eficazmente segundo diferentes planos. Em primeiro, a abertura do professor à mudança e a sua capacidade de deixar o aluno "à vontade", deixando-o sentir que aquele espaço de aprendizagem também é seu; deixá-lo crescer na sua autonomia, propondo-lhe tarefas diversificadas, nas quais lhe seja possível identificar as suas dificuldades/aptidões. Em segundo, a abertura da Escola (dirigentes, projetos, grupos disciplinares...) para a mudança.

    2 - Nas nossas Escolas, apesar de os dirigentes semostrarem abertos à mudança, as lideranças intermédias podem eventualmente representar um constrangimento, na medida em que não são permeáveis à replicação de estratégias inovadoras. Também o espaço físico pode ser um obstáculo.

    3 - As dimensões que consideramos mais difíceis de implementar são no nosso entender as redes de estratégia (aprender Como) e as afetivas (aprender Por quê).

    4 - Fazemos diversificação de estratégias, recursos e dinâmicas.

    5 - Para uma implementação mais eficaz do DUA consideramos muito importante a coadjuvação em sala de aula e o trabalho colaborativo do conselho de turma/grupos disciplinares/grupos de ano. A questão do espaço físico, bem como a eficácia dos recursos digitais.

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  13. Maria João, Marília Borralho, Noélia Cruz16 de novembro de 2023 às 20:39


    1. Como pode o DUA ser aplicado mais eficazmente?
    O Ministério da Educação deveria alterar os currículos e abordá-los de um modo mais simples e apelativo.
    Diversificar estratégias para motivar os alunos, permitir que o aluno expresse o que aprendeu da maneira que se sinta mais à vontade.
    Ter empatia com os alunos, reforço positivo regular a todos.

    2. Consideram que a vossas escolas estão prontas a implementar o DUA?
    Sim, contudo não pode haver constrangimentos quanto ao funcionamento da internet ou falta de equipamentos informáticos.

    3. Que dimensões consideram mais difíceis de implementar?
    A democracia, a concentração, a disciplina, a motivação dos alunos (de acordo com as matérias).

    4. Que práticas já implementam que são compatíveis com o DUA? Quais é que são divergentes com esta abordagem?
    Apresentação de conteúdos recorrendo ao digital (Escola Virtual, Kahoot, Mozaic, Storyjumper...).
    O que é divergente com esta abordagem, é o facto de as direções não investirem em licenças de software partilhado.


    5. Que condições necessitariam para uma implementação do DUA mais eficaz?
    Coadjuvação em sala de aula e apoios educativos. No 1º Ciclo, turmas de nível. Redução do número de alunos por turma em todos os anos de escolaridade.

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  14. Maria José Fernandes; Ana Videira Rijo; Carla Figueiredo16 de novembro de 2023 às 20:46

    1- Quando tivermos mais recursos humanos e materiais ou seja, técnicos especializados, assistentes operacionais, internet, computadores mais atualizados, etc.
    2- Sim, com todas as fragilidades existentes, mas dando tempo a que as mudanças se efetuem. As lideranças das escolas estão também a dar o melhor; só caminhando na mesma direção se consegue atingir o objetivo.
    3- Achamos que a mais difícil é a rede de estratégia- o aprender como, pois se esta não ficar bem definida e delineada, compromete a rede seguinte- a rede afetiva - o aprender porquê.
    4- Na educação pré escolar, todas estas redes já se fazem há muito tempo, aliás na educação pré escolar organizamos o ambiente educativo com os alunos, criamos as estratégias diferenciadoras pois temos sempre grupos heterogéneos e baseamos o nosso dia a dia na relação afetiva. As práticas divergentes vêm muitas vezes em forma de projeto de caracter obrigatório de entidades externas (Câmara, poder central, etc) que não se adequam á faixa etária nem aos interesses dos alunos.
    5- Mais recursos físicos, mais interdisciplinaridade com os colegas da educação especial, terapeutas etc.
    O dinheiro que se gasta em subsídios da segurança social, para técnicos privados, poderia ser revertido para criar uma rede de apoio nos centros de saúde e nas escolas com a colocação de Terapeutas da fala, Terapeutas Ocupacionais, Psicólogas, etc

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  15. Helena Gonçalves, Carla Frade, João Cabaço, Maria do Carmo Cabaço16 de novembro de 2023 às 20:51

    1 - O DUA pode ser aplicado mais eficazmente:
    -Definir áreas curriculares e objectivos:
    identificar a relação entre as aprendizagem;
    criar meios para motivar os alunos para as atividades a desenvolverm.
    - Recursos e materiais:
    que motivem os alunos, facilitem a compreensão e promovam a participação dos mesmos.
    - Estratégias a desenvolver:
    modalidades de trabalho, privilegiar e formas de comunicação e modos de apresentação dos conteúdos.
    - A natureza das atividades
    - A avaliação da aula

    2- As nossas escolas de forma geral ainda não estão prontas a implementar totalmente o DUA. Faltam recursos humanos e materiais e a criação de projetos educativos que vão ao encontro do grupo de alunos que nos chegam às turmas sejam em que grau for ou nível de ensino.
    As Direções dos Agrupamentos devem estar preparadas para uma abordagens multiníveis.

    3- As dimensões que são mais difíceis de implementar são: a dimensão de estratégia e em menor grau a dimensão afetiva.

    4- As praticas já implementadas compatíveis com o DUA e que tentamos desenvolver o máximo possível: são aprendizagens ativas e divergentes do método tradicional centradas no professor.

    5-As condições para a implementação do DUA mais eficaz estão relacionadas com a sensibilidade que as Direções dos Agrupamentos que devem ter flexibilidade curricular, capacitação digital e sensibilidade suficiente para que ocorra a Inclusão. É necessário definir nos Projetos Educativos do Agrupamento a qualidade de sucesso que pretendemos com os alunos.

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  16. Sala 4- Ana Hang, Mª Raquel Chaínho, Sofia Sobral
    1. Como pode o DUA ser aplicado mais eficazmente?
    - Diversificar a apresentação dos conteúdos
    - Garantir o acesso à participação de todos
    - Adequar a organização por turma
    - Ter recursos humanos de acordo com as necessidades
    - Adequar os critérios de avaliação.
    2. Consideram que a vossas escolas estão prontas a implementar o DUA?
    - Não estão preparadas, devido a vários constrangimentos/variáveis, tais como o elevado número de alunos por turma; a falta de recursos materiais e humanos, etc.
    3. Que dimensões consideram mais difíceis de implementar?
    - Redes de Reconhecimento- APRENDER O QUÊ (Com o elevado número de alunos por turma torna-se difícil individualizar o ensino, quer na seleção de conteúdos quer na seleção de ferramentas, quer na apresentação de informação dos conteúdos em diferentes formatos)
    4. Que práticas já implementam que são compatíveis com o DUA? Quais é que são divergentes com esta abordagem?
    - Implementação de materiais diversificados e apelativos adequados aos alunos.
    - Implementação de Acomodações Curriculares (Ambientais, Organizacionais, Motivacionais, Apresentação e Avaliação)
    - Trabalho de pares/grupos/mentoria/individual/trabalho por projeto
    - Implementar o reforço positivo e com o feedback.
    - Fazer a diferenciação pedagógica
    -Ambientes de Aprendizagem Híbrida (laboratorial, rotação por estação, rotação individual, sala de aula invertida...)
    5. Que condições necessitariam para uma implementação do DUA mais eficaz?
    - Programas menos extensos e complexos
    - Monitorizar periodicamente as práticas
    - Valorizar/dar importância à história de vida de cada aluno (projetos de vida)
    - Trabalho colaborativo entre as equipas (é importante reunião entre todos)

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  17. Grupo sala 2 - Ana Correia, Carla Martins, Carla Rodrigues, Catarina Soares, Sandra Costa
    1 - O DUA deve ser aplicado de forma a que se adequem as metodologias, materiais, planificações, estratégias, adaptados ao perfil de cada aluno, de forma a permitir o acesso ao conhecimento e que ele tenha algum significado para cada um.
    2 - Não. As escolas atuais, que não são modernizadas há anos, não permitem o acesso de todos ao conhecimento. Os professores tentam adaptar currículos, mas que não se mostra suficiente para abranger todos os alunos. Pretende-se uma implementação digital, que seria benéfica para todos os alunos, mas as escolas, na sua grande maioria ainda não estão preparadas a nível estrutural e tecnológico. As turmas deveriam ser mais pequenas para que pudesse haver mais acompanhamento por parte dos docentes. Igualmente, as escolas deveriam ser adaptadas arquitetonicamente para permitir o acesso de todos, sem diferenciação.
    3- As dimensões que consideramos mais difíceis de pôr em prática serão as do aprender (o quê?) e do executar tarefas (o como?). Os alunos muitas vezes não se mostram motivados para aprender e torna-se complexo para o professor e restantes colegas da turma, não existindo a interação professor-aluno, necessária ao processo de aprendizagem. A dimensão da afetividade (o porquê?) é a mais fácil de implementar, segundo a nossa opinião, pois os laços de afetividade formam-se naturalmente no convívio diário com a turma.
    4 - Nas nossas escolas já fazemos diferenciação pedagógica, reforço positivo, materiais adaptados, ferramentas tecnológicas, planificações adaptadas, a utilização da sala invertida, avaliação diferenciada, aplicação de medidas universais adaptadas a cada um, trabalhos em grupo ou a pares, mentorias, etc. A divergência resulta da uniformização das práticas acima mencionadas, não permitindo, assim, o acesso ao conhecimento por parte de todos os alunos. A falta de recursos e de tempo por parte dos docentes, também não permite a criação de novas ferramentas e adequações, tornando o processo de ensino-aprendizagem mais rotineiro.
    5 - Seriam necessárias várias condições:
    a) programas menos extensos;
    b) haver mais recursos - mais docentes, mais técnicos, mais auxiliares, etc;
    c) reformar as escolas a nível digital, de forma uniformizada (i.e. para todas);
    d) melhoria das condições arquitetónicas - reforma/reconstrução das escolas mais antigas, construção de rampas de acesso, colocação de elevadores, climatização de todas as salas, equipar com material informático todas as salas de aula;
    e) facilitar o transporte dos alunos - por parte das autarquias, Juntas de Freguesia e outras entidades responsáveis pela educação dos jovens, de forma a promover mais saídas e visitas de estudo, que seriam benéficas na consolidação do conhecimento;
    f) envolvimento mais ativo dos Encarregados de Educação no processo educativo de forma mais assertiva, mostrando-se como facilitadores na relação casa-escola-Diretor de turma- Professor.

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  18. Sala 3- Cátia Nunes; Fátima Moreira; Paula Sousa; Lina Gueifão
    A implementação das práticas pedagógicas em sala de aula tendo por base o DUA implica abordagens diversificadas, flexíveis e personalizadas por parte dos docentes de forma a motivar os alunos na aprendizagem desta forma, torna-se difícil com diferentes níveis de aprendizagem. Uma das formas de ser mais eficaz é a criação de grupos pelo mesmo nível de aprendizagem para que se possa dar mais tarefas diversificadas e materiais adequados aos grupos de nível. Os recursos técnicos também são imprescindíveis bem como a avaliação diversificada e diferenciada, com diferentes formas de monitorização.
    2- O grupo considera que Não.
    3- Segundo o nosso grupo a dimensão mais difícil de implementar será a 2ª, "Como". Tendo em conta a diversidade de níveis/pequenos grupos será fundamental preparar e organizar as tarefas em função dos mesmos. Múltiplos meios de ação para os vários grupos.
    4- Práticas implementadas foram: utilização de materiais diversificados; exploração de vídeos; notícias; debates; gamificação; assembleias de turma; DAC; trabalho de projeto;
    Divergente: aulas expositivas; inexistência de meios que não nos permitem implementar estratégias mais diversificadas;
    5- Reduzir as turmas, número de alunos por turmas; salas dinâmicas; diversidade de materiais (jogos/computadores,...); acesso à internet; recursos humanos (técnicos, psicólogos, terapeutas); recetividade dos docentes em relação a esta metodologia de trabalho;

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  19. Sala 4: Jorge Dias, Nuno Simões, Sérgio Miranda e Susana Silva
    1. O DUA poderá ser aplicado de forma eficaz na escola se tivermos em contas diversas necessidades: a flexibilização real do currículo, gestão de recursos humanos e materiais em número necessários para dar respostas às necessidades da escola e dos alunos, fomento de práticas de aprendizagem nas quais os alunos colaboram uns com os outros com um determinado grau de autonomia e responsabilidade, e maior enfase no processo de aprendizagem e não apenas no seu produto final.
    2. Consideramos que as nossas escolas (e de um modo geral, as escolas portuguesas do ensino público), não estão ainda preparadas nem capacitadas para uma verdadeira implementação do que preconiza o DUA. Uma das razões por detrás desta evidência prende-se com o número cada vez maior e mais difícil de gerir de alunos que integram as nossas turmas. Quanto maior for esse número, maior a nossa dificuldade em responder a todos eles de forma eficiente e verdadeiramente inclusiva. Outro aspeto que apontamos relaciona-se com a lado arquitetónico das escolas do nosso país, muitas delas construídas há mais de 30 ou 40 anos. Não possuem, por isso, as acessibilidades necessárias para todas as situações e alunos (ex. aluno com cadeiras de rodas e rampas). Por fim, as escolas mais recentes ou renovadas nos últimos anos conseguem adquirir equipamentos informáticos e digitais que visam a melhorar a prática educativa. No entanto, um número significativo de escolas mais antigas carece ainda de tais recursos o que não permite aos alunos nessas escolas a possibilidade de aprender mais e melhor.
    3. A dimensão que consideramos ser a mais difícil em termos de implementação é a dimensão do “Porquê?”. Partilhamos a perspetiva de que motivar os alunos e centrar a aprendizagem nos seus interesses e necessidades, sobretudo no campo da execução em sala de aula é extremamente difícil e desafiador. Sobretudo na era atual, uma era marcada pelas tecnologias e pela rapidez do ritmo de vida que nos marca, é complexo entender por vezes o que genuinamente cativará a atenção dos alunos sobre os aspetos trabalhados nas aprendizagens. E em certa medida, dada a faixa etária, nem os alunos (ou quase todos os alunos) denotam ter noção ou consciência clara do que os estimula e entusiasma no seu dia a dia. Se fosse possível realmente conhecer os nossos alunos a este nível, seguramente a nossa própria preparação/planificação/programação das atividades letivas teria não só seria mais eficiente (materiais, recursos, estratégias, etc.) como também estimularia todos os envolvidos: nós e os alunos.
    4. Em termos de prática letiva, acreditamos que as opções metodológicas previstas pelas medidas universais do atual 54/2018, espelham a intenção do DUA. E sabendo que o DL é dirigidos a todos os nossos alunos, levamos a cabo práticas que tentam responder a estilos e ritmos de aprendizagem diferentes, que visam apoiar os alunos com maior dificuldade, mas também estimular os alunos com melhor aproveitamento a alargar o seu conhecimento e saber.
    5. Para que o DUA pudesse ser eficaz nas salas de aula e na prática escolar/letiva seria importante:
    a) mais recursos humanos e materiais;
    b) maior enfoque na avaliação pedagógica das aprendizagens (formativa);
    c) redução do número de alunos em sala de aula;
    d) acesso a ferramentas digitais de forma mais equitativa;
    e) maior reflexo e debate sobre todo o processo de inclusão operacionalizado em cada escola;
    f) renovação de espaços escolar mais antigos de forma a criar meios de acessibilidade mais justos e urgentes.

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  20. Grupo Sala 1 – Sandra Caneca, Maria Tapadas, Patrocínia Silva, Carolina Martins e Sérgio Rocha
    1 – Com a disponibilização de mais recursos humanos e técnicos e com uma revisão/reestruturação do currículo, adaptado às realidades.
    2 – Não, pois ainda não estamos preparados nem social, nem culturalmente.
    3 – As dimensões mais difíceis são o “porquê” e o “para quê”. A implementação de novos sistemas de avaliação também são difíceis de aceitar.
    4 – Entrar na escola… A procura constante de novas estratégias e a diversificação de instrumentos e ferramentas.
    A divergência é a falta de recursos.
    5 – Um Ministério da Educação competente e eficaz com foco no professor.

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  21. SALA 1 – Elsa Loureiro, Jorge Cachucho, Helena Figueiredo, Sandra Duarte, Rita Cabral.
    1. Como pode o DUA ser aplicado mais eficazmente?
    Com matérias e estratégias diversificadas. Porém, a construção de materiais e de instrumentos de avaliação poderá ser encarado como discriminação por parte dos alunos e dos EE (e não como inclusão). Avaliar mais os processos do que os produtos, incluir os processos nos critérios de avaliação. O peso de cada instrumento deverá ser revisto.
    2. Consideram que a vossas escolas estão prontas a implementar o DUA?
    Não. Há que rever os critérios de avaliação das diferentes disciplinas, o número de alunos por turma, a organização das disciplinas ao longo do ano, a gestão do tempo. Também os recursos materiais e técnicos (rampas, elevadores, equipamentos informáticos, acesso à internet, …). As vistas de estudos estão condicionadas a condições de transporte, acessibilidade e, consequentemente, a custos acrescidos.

    3. Que dimensões consideram mais difíceis de implementar?
    A segunda poderá ser mais árdua, mas com imaginação e/ou trabalho colaborativo poderá ser mais facilmente ultrapassável.
    A terceira será a mais difícil, pois parte de características pessoais (de professor e de aluno) e é mais subjetiva. O entusiasmo é “contagioso” e os alunos são sensíveis ao ambiente criado (com música, com humor, com variedade).
    4. Que práticas já implementam que são compatíveis com o DUA? Quais é que são divergentes com esta abordagem?
    Compatíveis: Criar um ambiente empático, respeitamos diversidades.
    Divergentes: Criar situações de objetividade, a segurança do valor quantitativo ( o número é mais valorizado do que a descrição ).
    A necessidade acaba por criar mais situações de inclusão.

    5. Que condições necessitariam para uma implementação do DUA mais eficaz?
    Melhores instalações, turmas mais reduzidas, coadjuvações, recursos humanos, maior flexibilidade na gestão do cumprimento dos currículos, estabilização dos currículos, mais e melhor comunicação entre os agentes educativos (CT, EE, Educação Especializada,). Valorizar a avaliação formativa, dos processos em detrimento da avaliação quantitativa.

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  22. Susana Marques, Fátima Roupa, Maria Lino, Dora Rocha e Lucinda Lopes.
    1.Fazer um plano de integração que respeite a diversidade. Este plano deve ser feito o mais cedo possível de forma a colmatar as dificuldades diagnosticadas e desenvolver competências, sobretudo a autonomia.
    2. Considerámos que as escolas não estão preparadas, falta de recursos humanos, muitos alunos por turma, a própria formação de professores foi muito tradicionalista e noutros casos há professores a funcionarem sem terem formação nenhuma de pedagogia ou por vezes da própria área científica. Por vezes há falta de acessibilidades para alunos tão diversos (línguas estrangeiras, alunos problemáticos, alunos com perturbações graves e famílias destruturadas e graves dificuldades económicas). Há também uma grande diferença em aplicar o DUA no ensino primário ou básico, comparativamente em aplicar no secundário. Há também outra condicionante que é o facto de algumas escolas terem semestres e outras não, para além da questão dos critérios de avaliação de cada departamento também poderem ser demasiado limitadores.
    3. A dimensão que consideramos mais difícil implementar é a dimensão afetiva. Por vezes, por mais que nós apliquemos diferentes estratégia, falta motivação intrínseca do aluno. Falta a valorização da aprendizagem, falta de perspetivas realistas de futuro. Nos encarregados de educação também há falta destes elementos.
    4. Apresentação de conteúdo de forma diferente, através de gráficos, tabelas, textos, filmes, vídeos, kahoots (aplicação da gamificação), documentários, brainstorming e noticias de jornais. Também organizamos debates, aprendizagem entre pares, aprendizagem por descoberta etc.
    Quais são as divergentes? A falta de meios técnicos, (internet, computadores) e aulas estritamente expositivas.
    5. Turmas mais pequenas, interesses divergentes dos escolares, rastreio ao diagnóstico atempado dos alunos, equipamento informático a funcionar, falta de meios humanos, o que impede uma boa articulação entre professores, psicólogos, assistentes sociais, professores de ensino especial, professores de PLMN (talvez a existência do ano 0) e funcionários. Professores sobrecarregados com trabalho. Escolas mais acessíveis a alunos com mobilidade reduzida.

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  23. Sala 3- Lurdes Reis, Rute Arriaga, Andreia Correia, Maria José Martins

    1- Mais recursos humanos, avaliação diagnóstico, trabalho de coadjuvação, adaptações curriculares procurando o cruzamento de conteúdos de todas as disciplinas fazendo uma abordagem desses conteúdos no mesmo mento, turmas com menos alunos/reduzidas, trabalho interdisciplinar.

    2/5- Não. Repensar o projeto educativo de escola, avaliação, reorganização da carga horária alunos e professores.

    3 - A mais difícil de implementar são as redes afetivas uma vez que a motivação dos alunos nem sempre depende do professor, está para além da ação do professor envolvendo fatores extrínsecos à escola, por exemplo: família do alunos, condições socioeconómicas.

    4- Pontos convergentes- Avaliação diagnóstico, apoio ao estudo, apoio tutorial, turma Z,
    Pontos divergentes- inexistência de espaços lúdicos, diversificar a ação e intervenção do espaço da biblioteca, funcionamento da internet, computadores, mobiliário escolar, instalações.


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