"Num
quadro de princípios virtuosos e alguns equívocos, colocam-se, algumas
questões: qual é, afinal, o papel da escola no combate às desigualdades
associadas à diversidade de perfis de alunos? A escola pode fazer a diferença?
Vale a pena implementar mudanças e vencer resistências, num quadro de
multidimensionalidade e complexidade de que se reveste o fenómeno educativo
(ver figura 4).
É
do conhecimento comum que são múltiplas as variáveis em interação no fenómeno educativo.
Do nível macro, das conjunturas políticas, sociais e económicas; ao nível
micro, das interações entre alunos, famílias, docentes e outros profissionais,
dentro e fora dos espaços escolares, passando pelo nível institucional, e das
dinâmicas profissionais e organizacionais, são inúmeros os fatores que
contribuem para os percursos escolares e para os resultados dos alunos, muitos
dos quais a montante da escola, sendo que os próprios também reagem à forma e
ordem escolar de formas diferenciadas (conformidade, adesão, resistência,
conflito, rejeição). Neste quadro, a Escola, e as suas lideranças (direção e
lideranças intermédias), desempenham um papel fundamental, a que se soma,
indubitavelmente, o trabalho pedagógico realizado pelos docentes. De facto, a
escola não pode tudo, ou seja, por si só não consegue eliminar as desigualdades
sociais, mas pode muito.
Retirado
e adaptado de "Módulo 1: Gestão da Educação Inclusiva"
Políticas
de constituição e gestão de turmas
1.
Qual a importância que, no vosso contexto, tem o processo de constituição de turmas?
2.
Quais os principais desafios que identificam nesse processo?
3.
Identifiquem medidas e propostas para que este processo contribua para a
inclusão e não para processos de (micro) segregação dentro da escola/dentro das
turmas.
Questão 1 - Pode diminuir as desigualdades e promover um maior sucesso educativo.
ResponderEliminarQuestão 2 - Combater as pressões externas e internas; constituir turmas equilibradas.
Questão 3 - Assertividade por parte dos professores que constituem as turmas; conhecimento do perfil dos alunos e o seu contexto sócioeconómico; distribuição equitativa dos alunos com problemas comportamentais; articulação, sempre que possível, com os professores do ciclo anterior.
ResponderEliminar1. A constituição de turma deve ter em conta o projeto de vida para cada aluno, os seus interesses, com perspetivas de futuro semelhantes. A grande diversidade acaba por não ser funcional. E isto seria importante acontecer o mais cedo possível na escolaridade dos alunos.
2. Os principais desafios têm a ver com os recursos humanos. Falta de acompanhamento de psicólogos, assistentes sociais. A possibilidade de envolver os encarregados de educação/pais/família no seus projetos de vida.
3. A formação cívica pode ter um papel importante neste aspeto. O envolvimento de todos os interveniente será o mais importante para que exista uma inclusão real.
Sala 2: Alexandra Melo; Sílvia Francisco; Ilda Trota; Vanda Dias e Silvana Costa
ResponderEliminarQuestão 1: Uma turma heterogénea gera desafios. A inclusão só existe se as turmas forem constituídas por alunos com necessidades, motivações, espectativas e desempenhos diferentes. Contudo, deve ser tido em conta que, alunos com necessidades específicas e agravadas requerem recursos humanos de acompanhamento permanente, sob pena de dificultar bastante o trabalho do professor com os restantes alunos.
Questão 2: Conhecer muito bem o contexto familiar e social dos alunos;
Uma grande articulação entre ciclos na formação das turmas; Constituir "turmas de segregação" com alunos, bem identificados e sinalizados com problemáticas comuns e que em turmas heterogéneas, não venham a obter sucesso nem permitam o sucesso dos restantes alunos.
Questão 3: Conhecer muito bem os alunos, articulação entre as equipas de professores dos vários ciclos, articulação com os professores de Educação Especial, articulação com os serviços sociais, SPO, terapeutas, etc.
Grupo Sala 4: Alina Pereira, Carla Figueiredo, Élia Silva, Luísa Praia e Maria Nunes
ResponderEliminar1. É importante o modo como se processa a constituição de turmas: Deve considerar-se algumas características aquando da constituição das mesmas (idade - EPE -, género, grupos culturais / etnias, crianças com NEE, alunos retidos, ...).
A importância do processo de constituição de turmas tem impacto no rendimento escolar dos alunos, na forma de gerir a sala de aula pelo docente e, consequentemente, no destino / sucesso social de cada aluno onde este é respeitado conforme as suas potencialidades e características pessoais.
2 e 3. Os principais desafios que se tornam propostas para que a constituição de turmas contribua para a inclusão são:
- respeitar a constituição da turma, nomeadamente se a mesma é uma turma reduzida (20 alunos);
- integrar os alunos com PLNM em turmas diferenciadas para obtenção de melhores resultados;
- respeitar as orientações dos Conselhos de Turma;
- não integrar todos os alunos retidos numa mesma turma;
- não ultrapassar o número de 2 alunos com NEE por turma;
- ofertas de formação para que o docente se torne mais competente ( técnicos, pedagógicos e relacionais) para responder a níveis cada vez mais elevados em termos culturais (língua, costumes, ...), com metodologias diferenciadas e inovadoras;
- dotar as escolas com recursos tecnológicos / didáticos e efetiva manutenção dos mesmos;
- conceber situações de aprendizagem, através de metodologias inovadoras, observar os comportamentos de cada aluno perante uma determinada tarefa e ajustar-se às suas necessidades, ritmos e interesses.
-
-
1 - A constituição é bastante importante se facilitar a inclusão de todos os alunos. A formação de turmas não pode ser um ato que permite olhar para as características ou especificidades das crianças e englobá-las, de acordo com as mesmas num grupo/turma.
ResponderEliminar2 - Os principais desafios da constituição de turmas é tornar os grupos homogêneos em termos de aproveitamento, comportamento, interesses, nacionalidades e especificidades.
3 - As estratégias podem variar consoante os grupos/turma e o nível de ensino.
Cristina Pombal - Fernanda Sequeira - Júlia Brito - Paula Coelho
Grupo Sala 4 (continuação)
ResponderEliminarApraz-nos reconhecer que a diminuição do limite de alunos poderá proporcionar um maior e melhor acompanhamento dos alunos por parte do docente e este poderá prestar mais auxílio e personalizar mais as estratégias de aprendizagem para todos os alunos.
A diminuição do limite de alunos por turma implica que as escolas estejam preparadas a nível de infra-estruturas e recursos humanos (salas de aula, docentes, não docentes, ...).
Neste sentido, os critérios utilizados pela escola para a constituição de turmas são fundamentais para permitir o sucesso escolar e minimizar as desigualdades sociais / culturais.
A constituição de turmas é fulcral para o processo de inclusão. O principal desafio é diversificar para tornar os grupos mais ricos, contudo, sem perder a capacidade de dar oportunidades de aprendizagem que potenciem o seu desenvolvimento individual. Por outro lado, a heterogeneidade relativa a diferentes níveis e ritmos de aprendizagens requer maior número de recursos (humanos e outros) para que todos consigam atingir o seu potencial.
ResponderEliminar1 - A constituição de turmas deveria ser um dos processos para a promoção da inclusão e equilíbrio dos grupos para que todos os alunos tivessem um acesso equilibrados ao saber e o professor condições para aceder a todos. Sabemos que tal não acontece pois há informação que é omitida pelos Encarregados de Educação e pelos próprios Agrupamentos a quando da matricula/transferência; a tutela coloca alunos à revelia da Direção do Agrupamento e posso citar uma frase que me foi dita: "coloque mais uma cadeirinha que cabe ..." , não cumprindo o limite estipulado na lei.
ResponderEliminar2 - Falta de preocupação da tutela com a qualidade do ensino, apenas se preocupam com o encaixar de alunos nas escolas; os Encarregados de Educação não se mostram preocupados com as dificuldades das escolas, apenas querem fazer valer os seus direitos, colocando a responsabilidade do processo educativo nos docentes.
3 - Constituir turmas com os limites estipulados na lei; colocar professores coadjuvantes nas turmas que necessitem de mais apoio; mais psicólogos, terapeutas, técnicos de ação social e professores de ensino especial; Sensibilizar a comunidade educativa para as dificuldades com que a escola se debate.
Susana Canelhas
Carla Frade
Ana Hang
1 - Consideramos que a Constituição de Turmas é muito importante para o sucesso da aprendizagem.
ResponderEliminar2 - Não cair na tentação de criar turmas homogêneas (muitos alunos repetentes, muitos alunos estrangeiros com PLNM, muitos alunos com medidas adicionais, muitos alunos com pouco interesse e motivação pela escola).
3 - Conhecimento prévio dos Alunos para se constituir a turma, tendo em conta as necessidades específicas dos Alunos. Tentar saber o interesse das populações, do contexto da escola para se contribuir para as temáticas a serem trabalhadas pela própria escola. Procurarmos encontrar os interesses dos Alunos para ser possível o desenvolvimento das suas competências, de forma a capacitá-los para a vida (cidadãos interessados e com valores), para serem autónomos e independentes.
1. Qual a importância que, no vosso contexto, tem o processo de constituição de turmas?
ResponderEliminarConsoante o nível de ensino, achamos que poderia ser mais benéfico no caso do pré-escolar, é vantajoso o grupo ser heterogéneo, pois contribui para o desenvolvimento de todas as crianças, Os grandes ajudam e os pequeninos desenvolvem mais rápido, quer na fala, quer na socialização.
No primeiro ciclo, a constituição de turmas deveria ser o mais homogéneo possível, alunos do "mesmo nível" deveriam estar na mesma turma, para estarem todos a desenvolver tarefas similares simultaneamente.
2. Quais os principais desafios que identificam nesse processo?
Muitas vezes as crianças quando entram na pré-escola, falta informação sobre a problemática que a criança possa ter, o mesmo se pode passar no primeiro ciclo.
3. Identifiquem medidas e propostas para que este processo contribua para a inclusão e não para processos de (micro) segregação dentro da escola/dentro das turmas.
A mudança de programa (portal das matrículas) no sentido de criar items onde se colocasse mais informação sobre o aluno e até sobre a sua problemática se esta existir.
Alunos do 2º ano, por ex. que não acompanharam o 1º ano, frequentarem uma turma de 1º ano novamente de modo a desenvolver a aprendizagem da leitura e escrita.
Sala 1
ResponderEliminarIda Reis
Maria do Carmo
João
Raquel
1-Redução do numero de alunos por turma
Identificação das problemáticas e necessidades
Maior informação das necessidades e problemáticas
Integração é diferente de inclusão
2- Falta de recursos
Lacunas no novo decreto
Tempo para aferir as dificuldades e necessidades das crianças e alunos
Sobrecarga dos professores em todo o processo
Grupo: Sandra Pina; Natália Gonçalves e Sónia Pacheco
ResponderEliminar1- Tem muita importância em todos os níveis de ensino para que se consiga equilibrar em termos de género e idades, de modo a promover a inclusão, as aprendizagens e o sucesso escolar.
2- Desafios:
Falta de informações por parte das famílias e do próprio sistema
Referenciação tardia ou inexistente
Diferentes nacionalidades
3- Equilíbrios: Género; Idades; Nacionalidades; Zonas de Residência.
Articulação Vertical; Base de dados concelhia para recolha de informações especificas de cada aluno.
Sala 3 Manuela Lapa, Paula Filipe e Rui Carvalho
ResponderEliminarQuestão 1- Fundamental, pois numa turma bem estruturada e equilibrada, os docentes conseguem dar um apoio mais individualizado, tendo em conta as aprendizagens, pois as problemáticas e as necessidades estão à priori identificadas, permitindo também a redução de turma em caso de necessidades específicas.
Questão 2- A forma como os alunos não são descritos, faltando uma ficha síntese do aluno, ajudando os docentes na forma como constituir turmas e perceber sinergias (relações) entre os alunos.
Falta de recursos humanos e a gestão dos mesmos.
Questão 3- Ficha síntese do perfil do aluno psicológico (testes sociométricos) e académico.
Respeitar o número de alunos por turma consagrados na lei.
Professores coadjuvantes em turmas que necessitem de maior apoio.
Maior número de técnicos.
Mais docentes especializados em educação especial nas escolas.
José Libreiro; Susana Ramos; Ana Gonçalves; Mónica Romão
ResponderEliminar1. Qual a importância que, no vosso contexto, tem o processo de constituição de turmas?
O processo de constituição das turma é muito importante, na medida em que dele depende todo o trabalho desenvolvido ao longo do ano. É fundamental ter em conta as caraterísticas de todos os alunos de modo a que possa ser implementado o trabalho colaborativo.
2. Quais os principais desafios que identificam nesse processo?
• Desafios externos que estão relacionados diretamente com a conjuntura mundial – emigração (alunos que não conhecem a língua portuguesa)
• Condicionantes da tutela
• O número crescente de alunos por turma
• O facto de alguns alunos funcionarem melhor em turmas mais homogéneas que heterogéneas
3. Identifiquem medidas e propostas para que este processo contribua para a inclusão e não para processos de (micro) segregação dentro da escola/dentro das turmas.
Ter em conta as características de alunos que constituem a turma: número de NEE, idades, etnias, retenções, problemas comportamentais, géneros, competências.
Diminuir a falta de recursos (Técnicos, Auxiliares, Professores).
Existir uma maior participação/colaboração por parte dos Enc. de Educação.
É bastante importante o processo de constituição de turmas. Os principais desafios inerentes a este processo são o desconhecimento da origem geográfica, a origem familiar, o historial do aluno.
ResponderEliminarDurante a constituição de turmas deveria haver informações específicas do educador/professor titular/conselho de turma/diretor de turma relativas a cada aluno. Devemos, também, evitar turmas com muitos alunos em situação de retenção. Não colocar mais do que dois alunos com NE (Necessidades Específicas). Em situação de retenção devem os alunos, sempre que possível, integrar uma turma do ano de escolaridade em que se encontra.
Ana Luísa Sorna
Daniel Faria
Dora Serafim
Aldina Roque
Sala 1 - Carla Martins, Carla Rodrigues, Fátima Moreira, Jorge Dias e Sandra Costa
ResponderEliminarPerg. 1 - quem faz as turmas deve fazê-las de forma equilibrada e heterogénea, tendo em consideração os alunos NEE que a integram; o número de rapazes e raparigas deve ser equilibrado; constituição de turmas de forma mais heterogénea, no sentido de juntar alunos com mais capacidades económico-sociais e de inteligência, com os alunos que são mais desfavorecidos; redução das turmas quando integrarem alunos NEE ou repetentes.
Perg. 2 - Aumento dos número de alunos por turma; aumento do número de alunos estrangeiros que integram as turmas; falta de recursos humanos e materiais (espaço físico, salas, professores, técnicos, auxiliares); formação de turmas homogéneas ou heterogéneas, de acordo com as características económico-sociais da escola, de forma a permitir a integração de todos, valorizando a diversidade e trabalhando em conjunto com a comunidade, um vez que os alunos poderão beneficiar da diferença/individualidade de cada um.
Perg. 3 - Nos casos em que se opte por turma heterogéneas, é vantajoso o trabalho colaborativo entre alunos, sendo que os que têm mais capacidades deverão auxiliar os que demonstram ter menos capacidades; a constituição de turmas "Ninho" promove a segregação, se não for feita de forma equilibrada.
Sala 2 - Paula Tapadas , Paula Sousa , Sergio e Ana Correia e Catarina
ResponderEliminar( a debater ao vivo )
1- A constituição de turmas tem uma importância relativa , na medida em que está dependente de um conjunto de fatores e condicionantes que não são controláveis.
2- Os principais desafios é o numero de alunos por turma , heterogeneidade das turmas , gerir currículos com culturas e níveis de aprendizagem diferentes.
3- A principal é a sintonia do conselho de docentes e as reuniões periódicas do conselho de turma (alunos ), promover o trabalho em equipa , identificar o líder da turma atribuindo-lhe funções que promovam o sucesso da turma.
Grupo Sala 3 – Patrocínia Silva, Nuno Simões, Lina e Carolina Martins
ResponderEliminar1 – É importante haver heterogeneidade no seio dos grupos e turmas criados, pois é benéfico pedagogicamente e desafiante quer para os alunos, quer para os docentes. Enquanto docentes, obriga-nos a fazer escolhas metodológicas diferenciadas e estimulantes para a aprendizagem. Paralelamente, fomenta nos alunos um sentido colaborativo eficaz entre uns e outros no trabalho que realizam.
2 – Os pais/encarregados de educação são um grande desafio no processo de formação de turmas devido a exigências, por vezes caprichosas, que não refletem benefícios em prol da aprendizagem dos educandos.
3 – A constituição de turma de turmas deve ter em conta o estabelecido por lei, assim como os níveis de aprendizagem, os comportamentos potencialmente mais complexos, a diversidade linguística e cultural dos alunos e a idade.
Sala 4- Cátia Nunes; Sandra Caneca; Susana Silva; Sérgio Miranda
ResponderEliminar1- O processo de constituição das turmas é de extrema importância quer a nível dos resultados quer a nível do comportamento.
2-Recursos Humanos (psicólogos, terapeutas, professores de apoio);
Bom senso entre os colegas que estão na constituição das turmas;
3-Refazer turmas novas todos os anos; Distribuir os alunos que têm maus resultados e mau comportamento pelas diferentes turmas;
Sala 3 Helena; Lucinda; Rute; Sandra
ResponderEliminar1- O processo de constituição de turmas é importante, deve-se ter em conta o comportamento dos alunos, o aproveitamento escolar ( alunos de diversos níveis), alunos com necessidades específicas (redução de turma), alunos que beneficiam de PLNM para facilitar construção do horário.
2- O desafio é constituir turmas com diferentes variáveis e se possível heterogéneas e que a escola tenha recursos para responder às necessidades específicas de cada turma e de cada aluno. Também é importante a articulação entre os ciclos se possível.
3- Deve haver articulação: entre ciclos de forma a apurar o perfil dos alunos para que exista uma distribuição heterogénea; com os professores de Ed. Especial para ter a indicação de redução de turma e apurar as necessidades destes alunos; formação de equipas para a constituição de turmas.
Grupo II - Dora Rocha, Andreia Correia, Maria João Bica, Maria José Lino, Elsa Loureiro e Rita Cabral
ResponderEliminar1 - O processo de constituição de turmas é determinante para o sucesso da turma, tendo em conta várias variáveis: informação prévia do Conselho de Turma do ano anterior; repetentes não devem ficar juntos; redução real com os alunos NEES, alunos com comportamento perturbador/conflituoso; conflitos entre os Encarregados de Educação.
2 - Desafios: alunos estrangeiros, alunos que são inseridos na turma ao longo do ano letivo, alunos com graves problemas comportamentais.
3 - Propostas: analisar ponderadamente os relatórios de Conselho de Turma, relatórios da educação especial, distribuição dos alunos problemáticos (comportamento e empenho) por várias turmas, número reduzido de alunos por turma, coadjuvação e tutorias para o auxilio, inclusão e promoção das competências sociais para além das escolares.
grupo sala 1 - Fatima Roupa, Maria José Martins, Jorge Cachucho, Susana Marques, Lurdes Reis
ResponderEliminar1 – As direções têm um papel preponderante na constituições das turmas. Há duas políticas, uma de continuidade pedagógica e outra de distribuição dos alunos. Tem impacto na educação inclusiva, pois podem existir turmas de nível e/ou comportamento. Incluir deve ser criar turmas mistas, de forma a poder criar dinâmicas de trabalho e de entreajuda.
2- Um dos desafios está relacionado com o ensino de turmas mistas: a diferença entre os alunos muito bons e os alunos com mais dificuldades, nestas turmas há várias “velocidades”.
Outro dos desafios pode ser criar turmas com base nos interesses dos alunos. Talvez fosse importante encaminhar os alunos mais cedo para percursos alternativos e criar mais percursos alternativos com um trabalho entre professores mais integrado e holísticos.
Há um desafio que é importante mencionar é que em turmas inclusivas o professor tem mais trabalho e para professores com muitas turmas torna-se extenuante. Há que não esquecer que constantemente chegam alunos que são incluídos nas turmas em várias fases do ano letivo – Um clima de multiculturalidade.
3 – Medidas:
* Tentar aumentar o sentido de pertença, por exemplo através de aulas sempre na mesmo sala.
* Turmas mais pequenas, não ter tantos alunos com dificuldades educativas especiais na mesma turma.
* Agrupar alguns alunos da mesma nacionalidade, na mesma turma, de forma a facilitar a integração.
* Espaços, criados pela direção, para os alunos se apoiaram mutuamente, uma espécie de estudo acompanhado entre alunos.
Sala 1 - Raquel Silva, Nélia Tapadas, Ricardo Cipriano, José Carvalho
ResponderEliminar1. Qual a importância que, no vosso contexto, tem o processo de constituição de turmas?
Deverá existir um equilíbrio entre a forma como é constituída a turma e a forma como a lei é interpretada pelos órgãos superiores. Sem dúvida que o número de alunos por turma influencia no processo de inclusão de forma a atender, às necessidades de todos os alunos. As escolas optam por fazer grupos homogéneos para colmatar as dificuldades e comportamentos de alguns alunos.
2. Quais os principais desafios que identificam nesse processo?
O principal desafio é encontrem um espaço de aprendizagem significativa de forma a que todos os alunos possam alcançar o sucesso educativo. Por outro lado, aos alunos com necessidades específicas deve-se privilegiar a permanência na turma, em dinâmicas de par pedagógico de verdadeira inclusão. Tem que haver uma articulação entre ciclos e anos de escolaridade.
Muitas hipóteses podem ser feitas pois nem sempre podem ressoltar. E o que resulta para uma turma pode não resultar noutra consoante as espectativas de cada um.
3. Identifiquem medidas e propostas para que este processo contribua para a inclusão e não para processos de (micro) segregação dentro da escola/dentro das turmas.
Conhecimento prévio dos alunos para se constituir a turma, tendo em conta as suas necessidades.
A participação dos colegas de educação especial, do SPO entre outras entidades que acompanham os alunos é fundamental para a constituição das turmas.
Respeitar o número de alunos por turma consagrados na lei.
1 - Tem uma grande importância no sucesso educativo dos alunos. As turmas deveriam ser o mais homogêneas possível, no caso do 1ª ciclo, apenas com um ano de escolaridade, no entanto haver mais recursos disponíveis para maior abordagem inclusiva. O elevado n.º de alunos por turma não permite a um só docente, por vezes, interagir de forma eficiente para as aprendizagens de todos.
ResponderEliminar2 - Os recursos humanos são insuficientes e deveria haver um maior acompanhamento dos E.E.. Há uma grande resistência por parte dos mesmos em identificar as problemáticas dos seus educandos, como causa preconceito e desconhecimento.
A língua materna poderá ser uma barreira, por vezes impeditiva de interação com o grupo turma,
entre pares/ professores.
3 - Turmas reduzidas, coadjuvação em sala de aula e articulação entre todos os intervenientes da comunidade educativa. Oferecer oportunidades a todos os alunos e valorizar o potencial de cada um deles visando a integração na comunidade.
1-A constituição das turmas é extremamente importante e pode levar ao sucesso ou ao insucesso das mesmas e de cada aluno, uma vez que na nossa opinião, é na diversidade de gêneros, de ideias, de comportamentos que surge a riqueza. Por outro lado, por vezes, a diversidade pode não ter o efeito de inclusão desejado. O mesmo não se verifica devido ao fato de alguns alunos se sentirem desmotivados e desacompanhados.
ResponderEliminar2- O elevado número de alunos por turma, a dinâmica dos grupos, com o número de alunos integrados no DL 54 por turma, a formação especializada com metodologias diferenciadas e inovadoras para responder às necessidades de todos os alunos.
3
- Monitorização periódica do funcionamento da turma, solução: mudar estratégias.
-Constituição de turmas com o número de alunos previsto na lei;
-Existência de mais professores coadjuvantes, professores de educação especial, psicólogos, terapeutas e outros profissionais.
-Maior articulação com o SPO e como Cri.
(Daniela, Dina, Helena e Paula)