Prática educativa - o trabalho de grupo



(…) numa lógica da conceção de ensino como ação intencionalmente dirigida a promover uma aprendizagem em alguém, toda a ação estratégica envolve encontrar a melhor forma para que todos (e cada um) aprenda, independentemente de tal acontecer em atividades formais, não formais ou informais.

Os desafios educacionais atuais podem, igualmente, procurar ancorar-se nos princípios estudados por alguns pedagogos do século XX que, talvez alcançando uma visão vanguardista do paradigma educacional, afirmam, como John Dewey, que, muito embora as sociedades democráticas exijam um tipo de educação promotora de autonomia na resolução de problemas, criatividade ou inteligência emocional para a construção e sistematização de conhecimento, este só é eficaz e eficiente se o aprendente tomar parte do processo decisório de definição ou (re)orientação do currículo. (…)

 

Outra dimensão que importa abordar neste ponto prende-se com a utilização de algumas opções metodológicas (sem pretensão de universalidade) que podem ser relevantes e mobilizadoras de aprendizagens significativas em diferentes níveis de ensino e áreas curriculares.

Cada vez mais o aprendente desempenha um papel importante no seu processo de aprendizagem e a promoção de competências autorregulatórias (entre outras) é uma base para garantir o desenvolvimento efetivo de uma pedagogia diferenciadora e inclusiva e uma gestão flexível do currículo centrada nas características das crianças e dos jovens (Vieira & Santos, 2019). Os docentes deverão, assim, desde os anos iniciais de escolaridade, criar oportunidades e ambientes favoráveis ao desenvolvimento dos processos de autorregulação, com vista a estimular nos alunos as competências que lhes permitam ter um papel ativo e construtivo nos processos e produtos da aprendizagem (Piscalho, 2021). (…)

A diversificação de estratégias de ensino e aprendizagem - seja por intermédio do trabalho de projeto, da metodologia da resolução de problemas, da sala de aula invertida, de tertúlias dialógicas ou de grupos de discussão e reflexão sobre as questões levantadas na aula - enriquece o processo de mudança nos papéis do docente e do aluno, em que o último se envolve de forma generalizada, toma muitas vezes parte na decisão dos melhores recursos pedagógicos a utilizar e da forma como os rentabilizar, não ficando a turma ou o grupo restrito a uma única fonte de informação, o manual. Verifica-se, ainda, que o envolvimento ativo dos alunos nas aprendizagens e a liberdade de trazer à discussão e à reflexão temas e conteúdos não previstos no manual os motiva a autorregular as suas aprendizagens, desenvolve-lhes espírito crítico, ajuda a melhorar a competência comunicativa, estimula a criatividade e a colaboração entre eles.

Apresentaremos de seguida o Quadro 2 que recorre a várias atividades e procura deixar sugestões de recursos variados a utilizar em cada uma delas, identificando estratégias gerais de como poderá cada atividade ser integrada nas diversas situações de aprendizagem.


(…) Temos vindo a abordar, neste ponto, o envolvimento do aluno na construção de um currículo significativo, como pode ser participado por todos e enquadrar-se na comunidade educativa aos mais diversos níveis. Apresentámos, em primeiro lugar, uma abordagem macro ao nível da escola ou do agrupamento; introduzimos depois a possibilidade a partir de metodologias de aprendizagem ativa e com possibilidade de interações interdisciplinares e/ou transversais, que nos transportam para uma participação do aluno a um nível intermédio, por exemplo, na sala de aula, no clube ou em atividades de turma.

Finalizamos este ponto deixando referência a que esta intervenção pode ser mesmo a um nível micro, ou seja, individual, quando o aluno é implicado no processo decisório de qual o recurso ou a atividade com que mais se identifica para realizar determinada tarefa e aprendizagem.

(…) como podemos gerir de forma diferenciada e introduzir a autonomia e regulação das aprendizagens a partir de uma atividade de trabalho de grupo. Evidentemente que algumas das sugestões que apresentamos ou apresentaremos poderão ser já do conhecimento dos nossos leitores; de facto, pretendemos, tão-só, sistematizar, agrupar, organizar informação adjuvante do trabalho pedagógico-didático; cada qual, na sua autonomia, fará a sua gestão: o que já conheço e me (não) serve, o que gostaria de experimentar, etc.

 Retirado de "Módulo 4: A inclusão na sala de aula"

O trabalho de grupo e colaboração

1. Como orientam os vossos alunos num trabalho de grupo a ser desenvolvido em sala de aula?

2. E quando o trabalho de grupo se faz fora da sala de aula em trabalho autónomo?

3. Depois desta reflexão, que alterações introduziriam nas orientações que dariam aos alunos, na planificação de uma atividade de trabalho de grupo?


17 comentários:

  1. Grupo 1: Alina Pereira, Fernanda Sequeira, Ana Amigo, Elsa Rodrigues, Célia Sol4 de dezembro de 2023 às 19:37

    1- Dar um guião com o tema, os conceitos, temas a abordar no trabalho. Deve ter intencionalidade. Orientações concretas sobre o que fazer.
    Dar autonomia para escolher os grupos. Ter um tempo para terminar. Quando e como apresentar o trabalho.
    Na sala de aula há um acompanhamento mais direto, é possível orientar melhor e tirar duvidas. Podemos verificar quem de facto está a trabalhar.

    2- Quando o trabalho é feito fora da sala de aula o guião com as orientações continua a existir mas os critérios de avaliação devem ser diferentes pois não nos é possível acompanhar de forma tão direta e ver quem de facto trabalhou e como. Tem que haver uma maturidade maior dos alunos para que todos trabalhem de igual forma e é preciso conhecer bem a turma e os alunos para lhes dar esta autonomia.
    Para verificar quem de facto trabalhou podemos pedir para apresentarem o seu trabalho oralmente na sala de aula.

    3- Ter mais atenção às características da turma. Conhecer melhor a turma para atribuir trabalhos mais autónomos.
    Podemos recorrer a outros técnicos (ensino especial, psicóloga) no sentido de conhecer melhor alguns alunos e verificar o grupo em que estão inseridos tendo em atenção a inclusão de todos.

    ResponderEliminar
  2. Grupo 3 - Ilda Trota; Sónia Canudo; Carla Figueiredo; Silvana Costa; Teresa Cunqueiro

    1. Inicialmente permitimos os alunos formem os grupos, e depois fazemos pequenos ajustes, para se tornem heterogéneos.
    Elaboração de um guião onde são discriminadas as tarefas/objetivos/prazos etc.. e os critérios avaliação do mesmo.
    Observação e acompanhamento dos trabalhos desenvolvidos, com objetivo de esclarecer dúvidas e verificar as tarefas.
    Auto e hétero avaliação do trabalho desenvolvido.
    2. Inicialmente permitimos os alunos formem os grupos, e depois fazemos pequenos ajustes, para se tornem heterogéneos.
    Elaboração de um guião onde são discriminadas as tarefas/objetivos/prazos etc.. e os critérios avaliação do mesmo.
    Grelha onde os alunos discriminam o que cada um vai fazer com datas definidas.
    3. Aquando da apresentação dos trabalhos deve ser feita uma auto e hétero avaliação com o objetivo de os alunos sugerirem melhorias. O que correu bem e mal.

    ResponderEliminar
  3. Graça Alexandre; Florbela Fernandes; Alexandra de Melo; Cristina Pombal e Sílvia Francisco
    1- Organizar os alunos em grupos de acordo com os seus interesses. Pedir aos alunos para planificar o trabalho antes da sua realização. Monitorizar o desenvolvimento do trabalho atribuindo tarefas e check list. Por exemplo: Nomeação de um porta-voz, atribuir tarefa de pesquisa, responsabilidade pelas conversas paralelas durante a realização das tarefas, responsabilidade pela apresentação do trabalho final e pela correção ortográfica. Autoavaliação e heteroavaliação.
    2- No 1º ciclo e 2º ciclo, usar um guião detalhado para ajudar os alunos a orientar o seu trabalho e no caso do 3º ciclo, usar uma plataforma digital para expor dúvidas e dar feedback.
    3- Criar rubricas de avaliação intermédias para cada etapa do trabalho de grupo.

    ResponderEliminar
  4. Sala 4 - Manuela Pedroto, Paula Coelho, Teresa Silva, Júlia Brito e Isabel Vicente

    1- Apresentar o tema aos alunos, questionar o que sabem sobre o tema e a partir dai desenvolve-lo através de plataformas digitais educativas, pesquisa na Internet, anotações de registos no caderno.

    2- Utilização da classroom para que os alunos possam colocar as suas duvidas, trocar ideias e aceder a links que possam auxiliar na realização do trabalho.

    3- Solicitar que os alunos levem o PC para a sala de aula e que em grupo possam desenvolver o tema pedido, depois de decidirem, devem planear e gerir a forma como vão elaborar e apresentar o trabalho.

    ResponderEliminar
  5. Sala 5- Márcia Ramalho, Vanda Dias, Luísa Praia, Élia Silva, Sara Rocha4 de dezembro de 2023 às 19:51

    1. Como orientam os vossos alunos num trabalho de grupo a ser desenvolvido em sala de aula?

    2. E quando o trabalho de grupo se faz fora da sala de aula em trabalho autónomo?


    É fundamental explicar claramente os objetivos do trabalho de grupo, as expectativas e os critérios de avaliação, para que todos os alunos entendam o que lhes é solicitado. Se possível devemos permitir que os alunos escolham os seus próprios grupos. Caso seja o professor, é importante equilibrar os grupos, promovendo a colaboração e a diversidade. Devemos orientar os alunos a atribuírem funções específicas a cada membro do grupo para garantir que todos contribuam de maneira significativa, bem como, disponibilizar recursos como livros, acesso à internet, etc.
    Durante o processo, devemos dar feedback, para que os alunos possam aperfeiçoar o trabalho desenvolvido.


    3. Depois desta reflexão, que alterações introduziriam nas orientações que dariam aos alunos, na planificação de uma atividade de trabalho de grupo?

    É fundamental que para além da orientação durante todo o processo do trabalho de grupo, que haja um momento de apresentação do resultado final, bem como, seja aferido o que os alunos aprenderam com a realização do trabalho, quer os oradores, quer os que assistiram à partilha.

    ResponderEliminar
  6. Grupo 3: Manuela, Dora Serafim, Aldina e Rui Carvalho

    1. Propomos o tema, explicitamos os objetivos e organiza-se o grupo (dependendo do objetivo organizam-se livremente ou escolhe o docente), escolha de um orientador no grupo. O docente está sempre presente orientado no necessário e dando feedback às crianças.
    2. Propor o trabalho a realizar, dando espaço para escolha com a família do que querem fazer. Fazer o trabalho em conjunto com a família. Apresentar o trabalho aos pares, onde explicitam o processo de construção/elaboração do mesmo.
    3. Não esquecer de dar feedback constante às crianças, incentivá-los, colocar questões sobre o que estão a fazer, levando-os a pensar em soluções, demonstrar sempre disponibilidade para os apoiar.
    3.

    ResponderEliminar
  7. Sala 1: Ana Luísa Sorna, Daniel Faria, Mónica Romão e Sónia Pacheco

    1- Definição e atribuição de um guião de trabalho com as tarefas definidas para cada elemento do grupo. É importante definir grupos heterogéneos, nomeadamente ao nível do género e ritmos de trabalho. Dar feedback do desenvolvimento dos trabalhos durante a realização dos mesmos.
    No pré-escolar o trabalho de grupo surge muitas vezes com as estações de trabalho em que as crianças trabalham em grupo determinados temas e depois rodam pelos outros grupos e por outros temas. As perspetivas conseguem ser mais diversificadas e as possibilidades de troca de conhecimentos também aumentam. Na sala de pré-escolar é também possível realizar reuniões de avaliação semanal para aferir como decorreu o trabalho da semana e definir ou ajustar estratégias.

    2- Solicitar o envio das pesquisas sobre os temas que realizam em casa para tentar aferir a adequação dessa mesma pesquisa. A apresentação é essencial para verificar as aprendizagens e conhecimentos construídos.
    No pré-escolar conseguimos fazer trabalho de grupo com os nossos parceiros diretos, as famílias. É possível solicitar que as crianças trabalhem um tema com a família e depois apresentem o tema ao grande grupo.

    3- Avaliação por pares no seio do grupo em momentos intermédios e no final com a turma.

    ResponderEliminar
  8. Sala 2: Ana; José; Paula e Sandra
    1. a. Em primeiro lugar, é necessário ponderar muito bem sobre os critérios inerentes à constituição dos grupos;
    b. Definir de forma clara e inequívoca os processos, os objetivos a alcançar e as formas de apresentação;
    c. Se necessário, apresentar as fontes de informação em função dos temas apresentados;
    d. Verificar / "controlar " as tarefas realizadas pelos diferentes membros do grupo ao longo do processo (lembrar os alunos da importância da gestão do tempo em função do prazo estabelecido)

    2. O professor deverá estar disponível para acompanhar/ verificar eventuais dúvidas que possam surgir ao longo da realização do trabalho (Dar feedback)

    3. Qualquer alteração deverá ser introduzida atendendo ao grupo e ao trabalho desenvolvido.

    ResponderEliminar
  9. Sala 1 :´ Ida Reis; Ana Hang; Helena Gonçalves ; Marília Borralho
    1 .
    a) Deferir claramente os objetivos de trabalho de grupo , explicar as espectativas (responsabilidade , participação. ..) ;
    b ) Formar os grupos o mais equilibrado possível, grupos pequenos para facilitar a comunicação e a
    colaboração ;
    c) Solicitar ou fornecer os recursos necessários ,certificar que todos os alunos tem acesso ,dentro do possível ,aos mesmos recursos ;
    d) Fazer monotorização regular , incentivar , dar feedback …

    2 .
    a) Estabelecer canais de comunicação claros , incentivar os alunos a comunicarem acerca do processo de trabalho;
    b) Estabelecer prazos;
    c) Desenvolver um cronograma de trabalho e /ou fazer um guião ;
    d) Encorajar a autonomia ,mas lembrar que tem responsabilidade, estimular a resolução de conflitos;
    e) Definir as ferramentas digitais a utilizar e fornecer as orientações ;
    f) Fazer uma reunião online para ver os progressos e as dificuldades;
    g) Fazer a avaliação : contribuição individual , reflexão em grupo ,atitudes e valores , trabalho final ;

    ResponderEliminar
  10. – Ana Rijo, Carla Figueiredo, João Cabaço Mª do Carmo Cabaço e Consolação Alagôa7 de dezembro de 2023 às 20:26

    Trabalho de Grupo - Sala 2

    1. Como orientam os vossos alunos num trabalho de grupo a ser desenvolvido em sala de aula?
    Deve-se formar grupos por escolha dos alunos, no Ensino Secundário e no 1º ciclo depende do tipo de trabalho e neste caso terá que se feito um ajuste pelo professor (exemplo de um assunto específico), tendo também em conta o tema do trabalho.
    Será dado um guião (objetivos, tarefas a realizar, prazos a cumprir e avaliação – por rubricas) aos Alunos de orientação para o trabalho, onde estão definidas as tarefas a realizar e mesmo as competências de cada aluno no grupo (1º ciclo e secundário).
    No pré-escolar os trabalhos são agrupados ou seja pode surgir uma proposta quando estamos em roda (em mesa de reunião) e vai-se trabalhar esse tema proposto, sendo que se faz oralmente a orientação dos Alunos (exemplo – trabalho na horta).

    2. E quando o trabalho de grupo se faz fora da sala de aula em trabalho autónomo?
    No pré-escolar os trabalhos podem ser realizados em outros espaços – recreio, com a Família em casa, na horta pedagógica, na Biblioteca, ginásio entre outros.
    No 1º ciclo os trabalhos de grupo também podem ser realizados, mas muitas vezes torna-se um trabalho autónomo, pois falta-lhes liberdade na deslocação e autonomia. Consegue-se com uma percentagem de alunos, mas outros não, devido à disponibilidade das famílias. Também será dado um guião, menos extenso, com atividades bem definidas e a avaliação consta do mesmo.
    No Ensino Secundário o trabalho pode ser realizado em grupo também, em qualquer outro espaço, sendo dado da mesma forma o guião (objetivos, tarefas a realizar, prazos a cumprir e avaliação – por rubricas).
    O professor no fim deve fazer uma avaliação deste tipo de trabalhos, refletir tendo em conta se valeu a pena ou não, para perceber se deve ou não voltar a realizar trabalhos deste tipo.

    3. Depois desta reflexão, que alterações introduziriam nas orientações que dariam aos alunos, na planificação de uma atividade de trabalho de grupo?
    Vamos continuar esta reflexão, pois consideramos sempre que há algo que tem que ser mudado, reorientado, ajustado para um novo trabalho.

    ResponderEliminar
  11. Sala 4 - Carla Rodrigues, Patrocínia Silva, Jorge Dias e Nuno Simões
    1. Planificação da tarefa e definição das diferentes etapas associadas à mesma; apresentar objetivos concretos e claros, nos quais quer o processo quer o produto final são igualmente importantes; explicar a atividade à turma; dividir a turma em grupos, de acordo com as capacidades cognitivas e comportamentais dos alunos; fornecer materiais aos alunos, para efeitos de pesquisa (especialmente no 1.º ciclo), e um guião de orientação da atividade, com links de consulta online, referências bibliográficas ou recursos audiovisuais, etc.
    2. Quando os alunos trabalham num espaço exterior à sala de aula, por exemplo no âmbito de uma visita de estudo, seguiríamos os passos anteriormente indicados, tendo, no entanto, em atenção o local a visitar e a sua interligação com os conteúdos lecionados/ a lecionar, o conhecimento da planificação do trabalho a realizar e das orientações a seguir; os grupos devem estar já definidos e terem conhecimento das suas funções e das rubricas de avaliação, fazendo a recolha de todas as evidências necessárias, objetos, fotografias, para posteriormente fazer a avaliação (em sala de aula) da tarefa em questão, preenchendo questionários de autoavaliação, construindo placards para exposição na escola e divulgando a mesma junto da Comunidade Escolar/ Agrupamento, através da sua página oficial.
    3. Diferenciar pedagogicamente alguns aspetos necessários associados à tarefa, como por exemplo, a redefinição da sua estrutura e das finalidades da mesma, em função das capacidades e necessidades de cada aluno/ turma e dependendo dos recursos materiais disponíveis na Escola/ Agrupamento.

    ResponderEliminar
  12. Sala 1- Carla Martins; Catarina Soares; Lina Gueifão; Sandra Costa e Sérgio Rocha.

    1. Como orientam os vossos alunos num trabalho de grupo a ser desenvolvido em sala de aula?

    - Dependendo da faixa etária, do grupo/turma e do trabalho a ser desenvolvido o grupo pode ser ou não escolhido pelo professor.
    - A ter em conta: nível de dificuldade de cada aluno; formar grupos mais equilibrados integrando alunos que se assim não fosse não seriam integrados.

    2. E quando o trabalho de grupo se faz fora da sala de aula em trabalho autónomo?

    - Ter em atenção o número de alunos por grupo; fornecer um guião com os passos que devem seguir.

    3. Depois desta reflexão, que alterações introduziriam nas orientações que dariam aos alunos, na planificação de uma atividade de trabalho de grupo?

    Cada aluno é um aluno complexo e infinito! As alterações seriam feitas em função das dificuldades dos alunos.

    ResponderEliminar
  13. Sala 2- Ana Correia, Cátia Nunes, Carolina Martins, Fátima Moreira Sérgio Miranda
    1- Orientação por guiões (tarefas, objetivos sobre o tema, data limite de entrega do trabalho, critérios de avaliação, recursos a utilizar); Fichas de observação; Feedback permanente da avaliação; Distribuição de tarefas;
    2- Orientação por guiões (tarefas, objetivos sobre o tema, data limite de entrega do trabalho, critérios de avaliação, recursos a utilizar), espaço de partilha de dúvidas e comentários- classroom, bibliografia de apoio, links, vídeos tutoriais; Feedback permanente da avaliação;
    3-Auto e heteroavaliação; Apresentação dos trabalhos; Distribuição dos grupos de trabalho; Preocupação em incluir todos os alunos.

    ResponderEliminar
  14. 1. Como orientam os vossos alunos num trabalho de grupo a ser desenvolvido em sala de aula?
    a. Formação de grupos – escolha do professor ou escolha feita pelos alunos, promovendo a heterogeneidade sem excluir nenhum aluno, escolhendo eles desde logo o porta-voz do grupo;
    b. Apresentação do tema aos alunos contextualizando na área a abordar através de imagens, videos ou powerpoints de acordo com os objetivos pretendido, bem como o prazo para elaborar o trabalho;
    c. Indicar alguns tópicos de consulta, como por exemplo manual ou através dos meios digitais;
    d. Observação e acompanhamento do trabalho desenvolvido e se estão a cumprir os objetivos;
    e. Neste caso, o professor tem um papel de supervisor e avaliador dando constante feedback ao trabalho elaborado pelos alunos.


    2. E quando o trabalho de grupo se faz fora da sala de aula em trabalho autónomo?
    • Utilizariamos as alíneas a) a c) da pergunta anterior;
    • Elaboração de um guião pormenorizado, com todos os passos a seguir pelos alunos;
    • Bibliografias e ferramentas digitais que podem e/ou devem utilizar;
    • Estabelecer momentos de dúvidas com o professor através do Classroom, ou outros meios, de acordo com o nível de ensino, assim como orientá-los na pesquiza e sintetização dos conteúdos;
    • Estabelecer prazo de entrega e formato de entrega;
    • Dependendo no nível de escolaridade, estabelecer um dia para apresentação do trabalho de grupo à turma, dando tempo para colocação de questões por parte dos colegas e do professor.
    • Promover auto-avaliação inter e intragrupos.


    3. Depois desta reflexão, que alterações introduziriam nas orientações que dariam aos alunos, na planificação de uma atividade de um trabalho de grupo?


    • Após a nossa reflexão e, tendo no grupo uma colega de Ensino Especial, e os pressuposto que aprendemos com o DUA, tentar integrar esses alunos em atividades de grupo

    ResponderEliminar
  15. sala 2 Grupo:
    Dora Rocha; Fátima Roupa; Jorge Cachucho; Maria João Bica; Maria José Martins
    Questão 1 e questão 2
    1ºFormação de grupos heterogéneos – quando já se conhece o grupo turma e o seu perfil (rendimento escolar, género, cultura, etnia…), com a participação dos alunos na escolha dos grupos de forma “livre orientada” promovendo a inclusão de todos com todos – quer em sala de aula, quer em trabalho autónomo.
    2º Orientação pelo professor, fornecendo um guião com os passos a seguir de forma mais ou menos “conduzida” de acordo com o ciclo de ensino de modo ao professor “orquestrar o trabalho”:
    • Definir objetivos claros e exequíveis;
    • Critérios de avaliação;
    • Orientar os alunos com negociação para a necessidade de distribuir tarefas dentro do grupo;
    • Promover a escuta ativa, onde todos se sintam que que são ouvidos;
    • Promoção os valores de saber ser, saber estar promovendo o respeito entre eles;
    • Promover a utilização de recursos a utilizar que sejam acessíveis a todos assim como a forma de apresentação;
    • Dar a conhecer a calendarização com as diferentes etapas a percorrer.
    3º O professor deve dar feedback em cada etapa com as propostas de melhoria (em sala de aula é dado de forma mais imediata).
    4º Auto e heteroavaliação entre pares.
    Questão 3
    Pedir aos alunos para operacionalizarem a apresentação dos trabalhos de acordo com os seus Skills de forma a que todos possam participar independentemente das suas dificuldades.

    ResponderEliminar
  16. Sala 1 – Maria Lino, Andreia Correia, Lucinda Lopes, Sónia Ramos, Rita Cabral

    1. Como orientam os vossos alunos num trabalho de grupo a ser desenvolvido em sala de aula?
    Formar grupos de forma equilibrada, promover a rotatividade de elementos do grupo.
    Elaborar guiões que incluam: objetivos, produto final, prazos, critérios de avaliação, nomeação de um porta-voz que representa o grupo no feedback.
    A presença do professor enquanto: promotor da inclusão, mediador de conflitos, dinamizador em caso de necessidade, orientador de interesses, responsabilizador, avaliador do processo através de observação direta.
    Na fase final, promover a autoavaliação do processo e do produto final, escutando o porta-voz e/ou todos os elementos do grupo. Responsabilização de todos os elementos do grupo pela avaliação final conjunta.

    2. E quando o trabalho de grupo se faz fora da sala de aula em trabalho autónomo?
    Em tudo semelhante ao anterior, porém a “ausência” física do professor é colmatada por uma check-list, um mini-relatório/breve resumo/”ata” de cada passo do processo, um acompanhamento diferido online (via Teams, Classroom, …). A tarefa é subdividida e cada aluno é responsável pelas partes que formam um todo que deve ser uniforme, logo terá de haver um momento de partilha de informações e troca de ideias. Responsabilização de todos os elementos do grupo pela avaliação final conjunta.

    3. Depois desta reflexão, que alterações introduziriam nas orientações que dariam aos alunos, na planificação de uma atividade de trabalho de grupo?
    Aceitar sugestões ou alterações propostas pelos alunos em qualquer dos passos do processo, com a devida justificação e discussão de ideias. Promover uma reflexão conjunta em grupo de turma sobre os obstáculos encontrados, barreiras ultrapassadas por cada um dos grupos, sugestões para situações futuras, melhorias, etc…

    ResponderEliminar
  17. Sala3 - Elsa Loureiro, Lurdes Reis, Sandra Duarte, Rute Arriaga
    1- Organização dos grupos feita pelo professor, promovendo a integração e heterogeneidade.
    Apresentação do tema, definição de objetivos, data de apresentação do trabalho final e critérios de avaliação;
    Fornecimento de um guião de trabalho;
    O professor indica diferentes materiais de pesquisa;
    O professor deve de ter um papel de supervisor/orientador e dar um feedback aos alunos.
    Autoavaliação do contributo individual e do trabalho final.

    2- O grupo deverá manter o contato com o professor para receber orientações, esclarecer dúvidas e transmitir em que ponto se encontra o trabalho (plataformas digitais);
    Fornecimento de um guião de trabalho;
    Autoavaliação do contributo individual e do trabalho final.

    3- Cada aluno deverá explorar o tema de trabalho e partilhar os conhecimentos adquiridos com os restantes elementos e o trabalho final deverá ser realizado com o contributo de todos.

    ResponderEliminar