Para uma aprendizagem baseada no funcionamento do cérebro (Boss, 2011; Caine et al., 2006,
citado por Alves, Ribeiro & Simões, 2013b):
a) criar um clima seguro para aprender - stress, ameaças, medo e ansiedade, muitas vezes
como resultado de momentos de avaliação, bloqueiam a aprendizagem. Devemos tomar
medidas para que o ambiente da sala de aula se torne num habitat amigável;
b) estimular e uma mentalidade de crescimento – as crenças dos alunos sobre si mesmos
têm um impacto profundo na sua motivação, por isso, precisamos de ensinar os alunos
a pensar no seu cérebro como um músculo que se fortalece com o uso, porque é muito
flexível e se altera com a experiência. Deste modo, estamos a fomentar a crença de que
as suas habilidades e competências podem mudar ao longo do tempo e que o esforço
que o aluno coloca nisso tem uma grande influência nos resultados;
c) fornecer feedback – com ele, conseguimos estimular a atitude questionadora dos alunos,
essencial numa aula curiosa. Mas é necessário fornecê-lo de forma que encoraje e
não desencoraje, para garantir um clima seguro de partilha;
d) preparar corpo e mente para trabalhar – aceitando e integrando a necessidade do movimento
do corpo na aprendizagem, porque o movimento apoia a capacidade de pensar,
especialmente o pensamento criativo e divergente;
e) começar cedo – destaca a importância das primeiras idades e de uma intervenção atempada,
quando necessário, salientando essencialmente o impacto da educação pré-escolar;
f) aceitar o poder da novidade – um dos grandes promotores da atenção, em oposição às atividades
repetitivas em aula, é a novidade. Utilizar estratégias de surpresa ou iniciativas inesperadas
em sala de aula capta a atenção e é o primeiro passo para despertar a curiosidade.
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